Os quatro sentimentos que houve em Cristo Jesus
22/09/2017
Fp 2:1-11
Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Jesus ensinou: - "bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus". "Pobres de espírito" quer dizer símplices, humildes, que não passam sobre os direitos dos outros para obter projeção. Será que nós somos capazes de, ao menos, nos chegarmos para o lado da estrada para que os outros passem e atinjam os seus objetivos? Como vemos no texto, João Baptista pensava assim e queria que Jesus crescesse, passando por cima dele.
Jesus não só ensinou, mas praticou a vida de humildade, colocando-se, Ele mesmo, como exemplo. Encarnou através de uma mulher simples e pobre; limitou-se a Si mesmo ao ventre; trabalhou como carpinteiro, não escolhendo nenhuma das profissões nobres; escolheu para Seus discípulos pescadores, publicanos, agricultores; tocou com Suas mãos santas em corpos imundos pela lepra e por outras doenças e ainda permitiu que O matassem na horrenda cruz. Por isso, apelamos para que "haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus que, sendo Deus, se fez homem servo, sendo obediente até à morte e morte de cruz".
Jesus ensinou que o maior no Reino dos céus é aquele que se humilha a si mesmo, pois Deus o exaltará (Mateus 18:4). "Humilhemo-nos debaixo da poderosa mão de Deus" e sirvamo-lO com humildade, na pessoa do nosso próximo. Amar o próximo é servi-lO, é ajudá-lo a crescer, mesmo que seja necessário sermos prejudicados.
I. A EPÍSTOLA AOS FILIPENSES
1. A igreja de Filipos foi plantada por Paulo por ocasião de sua segunda viagem missionária (At 16.6-40), em aproximadamente 50 d.C. Foi a primeira igreja em solo europeu. Paulo ainda visitou aquela igreja em outras duas ocasiões (At 20.2,6), criando assim profundos laços afetivos com ela. Por isso, a epístola aos filipenses, juntamente com a de Filemom, é a carta mais pessoal de Paulo.2. Uns 10 anos depois da fundação da igreja de Filipos, por volta de 60 d.C., Paulo foi preso em Roma (At 28.30), onde anunciava o Evangelho mediante as cadeias (1.13). Nesse contexto, a igreja de Filipos enviou uma oferta por intermédio de Epafrotito (4.18). Então Paulo escreve esta epístola aos filipenses, para lhes agradecer a oferta enviada.3. Acontece que, naquela ocasião, Epafrodito relatou a Paulo algumas coisas que estavam acontecendo na igreja de Filipos, dentre as quais, as rixas e discórdias existentes naquela comunidade (2.3-4), sobretudo entre duas mulheres: Evódia e Síntique (4.2).4. Enquanto Paulo estava preso por amor ao Evangelho, alguns crentes de Filipos se devoravam com discussões tolas, e faziam a obra do Senhor por vanglória ou partidarismo. Isso ainda acontece hoje. Há tanto o que ser feito. Há tantas pessoas para serem evangelizadas. Ainda que muitos se entreguem completamente ao Evangelho, como Paulo, há outros que estão sempre causando intrigas e se preocupando com mesquinharias.5. Epafrodito adoeceu gravemente quando estava em Roma (2.27). Depois de se recuperar, ele foi enviado por Paulo a Filipos, com uma carta, na qual os filipenses leriam os agradecimentos de Paulo pela oferta, bem como algumas recomendações em relação aos problemas daquela comunidade. Esta é a carta aos Filipenses.Ao olharmos para o texto inspirado de Filipenses 2.5-11 não podemos afirmar que o apóstolo Paulo estava preocupado em conceituar, definir ou delimitar a extensão do auto-esvaziamento de Cristo, tampouco em desenvolver uma tese teológica como fez, por exemplo, com as doutrinas da justificação em Romanos 5 e da graça em Efésios 2.Partindo dessa perspectiva, alguns estudos recentes, embora não conclusivos e unânimes, sugerem uma introdução na carta aos Filipenses de um hino pré-existente (2.6-11) - composto provavelmente por terceiro e não pelo próprio apóstolo, mas adaptado aos seus propósitos - de exaltação à pessoa de Cristo.Tal hino, segundo Carson, Moo e Morris13, "é o exemplo mais antigo que se tem notícia de uma divisão da vida de Cristo em preexistência, vida na terra e exaltação nos céus". O cerne está no fato de Cristo não ter tirado proveito da igualdade com Deus, antes ter demonstrado humildade e subserviência tão grandes à vontade do Pai, ao ponto de trilhar o caminho da humilhação, encarnação e crucificação.O trecho em análise não se apresenta, assim, como um tratado teológico sobre o qual devemos nos debruçar para extrair complexas declarações doutrinárias ou elaboradas confissões de fé. Filipenses 2.5-11 fala sobre o padrão de sentimento, de atitude e de ação desejado para a Igreja do Senhor, tendo como maior e melhor exemplo o próprio Senhor da Igreja.Parece que há uma progressão, uma evolução: Cristo, humildemente, decidiu não se agarrar à igualdade com Deus, depois tomou a atitude de se auto-esvaziar e, finalmente, tornou-se homem e obedeceu até à morte. Os atos da encarnação e da morte na cruz foram precedidos pela atitude de Jesus de se auto-esvaziar e esta atitude, por sua vez, foi precedida pela decisão de não tomar por usurpação o ser igual a Deus.O apóstolo Paulo resume tudo isso no verso 5 como sendo um φρονεῖτε (φρονέω = ter o entendimento, sentir, pensar, ter uma opinião própria, pensar por si mesmo), um sentimento que surgiu voluntaria e livremente em Cristo.Embora não possamos afirmar, talvez a exortação para que tenhamos esse mesmo sentimento indique que tudo depende de nós. Talvez indique que ninguém e nada podem interferir nas nossas decisões, atitudes e ações, nem mesmo Deus. Talvez indique que, à semelhança de Cristo, deve haver voluntariedade da nossa parte.O verso que introduz o hino revela o objetivo do apóstolo: "tende em vós o mesmo sentimento". Tal sentimento, como o apóstolo Paulo exorta, deveria nortear a vida cristã, não apenas dos crentes de Filipos entre os anos 50 e 60 d. C., mas de todos os crentes, de todos os lugares e em todos os tempos (cf. Filipenses 1.1)Trata-se, portanto, de algo prático, não teórico, de vida cristã diária, não de discurso doutrinário, de um objetivo a ser perseguido, não apenas de um assunto a ser discutido.Os versos 2 a 4 do capítulo 2 da Carta aos Filipenses oferecem um rol de orientações práticas do apóstolo Paulo para todos os santos em Cristo Jesus: penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento, nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo, não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também o que é dos outros.Há clara e manifesta preocupação quanto à unidade de espírito e consideração mútua entre os crentes de Filipos, o que, em hipótese alguma, revela que havia discórdia entre eles. Pelo contrário, há grande regozijo do apóstolo pela sua vida e obra e uma súplica a Deus pelo aumento constante do amor que nutriam (1.3-11), o que pode indicar que um dos objetivos da carta foi o de exortar os crentes a se manterem firmes na vida cristã.Entretanto, quer tenha tido o objetivo de incentivar os crentes a manterem um padrão já existente, quer tenha tido o objetivo de indicar o padrão a ser seguido, o ponto central do texto reside na afirmação de que a vida comunitária dos crentes deveria e deve ser marcada pela humildade de Cristo.Paulo exalta a humildade de Cristo de não ter lançado mão da sua condição de subsistência em forma de Deus, antes ter aberto mão dos direitos divinos que lhe eram implícitos. Cristo não desejou arrebatar ou apoderar-se da igualdade com Deus, mas recusou-se a auferir qualquer vantagem dela decorrente.Normalmente, o ser humano vive para satisfazer seus desejos, sonhos e planos e, para tanto, emprega com muito afinco e dedicação sua força, capacidade e talentos. Usar tais atributos para um propósito que exceda seu próprio interesse é muito difícil, mesmo que seja um propósito maior e mais nobre.Pensar a mesma coisa, ter o mesmo amor e sentir o mesmo, ser unido na alma, nada fazer por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerar o outro superior e não ter em vista o que é propriamente seu, senão também o que é do outro, tudo isto implica em renúncia, em abrir mão daquilo que muitas vezes reputamos ter de mais valor: ideologias, sentimentos, razão, status e bens.Olhando para o exemplo de Cristo, vemos que Ele não renunciou apenas algo que possuía. Ele não renunciou apenas seus interesses, direitos, planos, sonhos ou desejos. Ele renunciou tudo o que era. Ele renunciou seu próprio ser. Ele renunciou sua própria vida e passou a viver não mais para si mesmo, mas para os outros, que sequer mereciam isso.Abrir mão dos seus direitos divinos foi condição essencial para que Jesus pudesse desempenhar com sucesso sua missão na terra. Aliás, foi movido por uma astúcia impressionante que satanás tentou o Senhor a transformar pedras em pães (Mt. 4.3). Caso tivesse cedido à proposta maligna, o Senhor teria usado seu poder em benefício próprio, para atender seus interesses, comprometendo o resultado final da missão.Ao exortar os crentes a terem o mesmo sentimento de Cristo, Paulo quis mostrar que o cumprimento da missão de anunciar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9) depende de uma vida que não objetive a satisfação dos interesses pessoais (Gl 2.20), mas os de Cristo.Ao esvaziar-se, Cristo assumiu a forma de homem. Ele, que antes era Deus, participante do ato da criação do homem, "rebaixou-se" para assumir a forma de homem.É interessante pensar que enquanto Adão, criado à imagem e semelhança de Deus, cedeu à tentação ilusória de tomar para si um direito que não lhe pertencia, que era a igualdade com Deus (Gn 3.1-5), o Deus-Filho abriu mão da sua natureza divina para tornar-se homem, se identificando com a humanidade não redimida. Enquanto Adão buscou a exaltação tentando se tornar divino, Cristo foi exaltado justamente por ter se tornado humano.Infelizmente, a humildade de considerar-se inferior aos demais ou de reconhecer a sua posição diante de Deus é uma virtude que tem sido desprezada em nossos dias, sendo cada vez mais rara de ser encontrada, mesmo dentro dos arraiais cristãos.É comum encontrarmos pessoas exigindo ou determinando a Deus a concessão de um direito que supostamente possuem. Talvez essas pessoas não tenham percebido que sua atitude pretende reduzir Deus à condição de servo, sempre pronto a atender os caprichos do seu amo.O fato de sermos o alvo das bênçãos celestiais conquistadas por Jesus na cruz (Ef. 1.3) não nos dá o direito de exigir algo de Deus. O fato de Deus ter nos amado sobremaneira (Jo 3.16) e seu Filho ter se tornado como um de nós não inverte a relação de senhorio, de modo que O Deus Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra, tenha se tornado um humilde servo da criatura!!Talvez muitas pessoas não tenham atentado para o fato de que sua atitude as lança exatamente no mesmo ponto em que Adão estava e que precedeu à queda, ou seja, o desejo de ser como Deus.Isto porque na criação, Deus estabeleceu uma relação hierárquica que ainda se mantém: Deus governa sobre o homem, que governa sobre a criação. Exigir de Deus qualquer direito que excede aos direitos concedidos à humanidade é uma tentativa frustrada, assim como foi a de Adão, de elevar o homem à condição divina.Há ainda outro aspecto da humildade de Cristo e que diz respeito ao exercício de autoridade e poder, segundo o padrão deixado por Cristo. Como a carta aos Filipenses também foi dirigida aos líderes da igreja (1.1), podemos aplicar o exemplo de humildade de Jesus a todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, exercem influência sobre a vida de outros no ambiente eclesiástico.Conforme registra Mateus 20.25-28, após o pedido da mãe de Tiago e João para que seus filhos se assentassem, um à direita e o outro à esquerda de Jesus em seu Reino, o Mestre ensinou que entre os seus o padrão a ser seguido é: quem quiser tornar-se grande, seja o servo dos demais; e quem quiser ser o primeiro, seja o último.Jesus explica que o padrão por Ele adotado em sua missão redentora: Ele veio ao mundo para servir e não para ser servido e, por isso mesmo, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo o nome. Um padrão completamente oposto do que temos visto ultimamente, segundo o qual homens autodenominados líderes se valem do poder e autoridade em benefício próprio, almejando serem servidos pelos liderados, enquanto deveriam se dedicar a servi-los.Se o próprio Deus deixou a sua glória e se humilhou para se tornar homem, que direito tem o homem de se considerar superior aos seus semelhantes, mesmo que tenha recebido do próprio Deus uma posição proeminente de liderança e autoridade?No Reino, não há um homem no centro do poder, mas unicamente o Senhor Jesus, a quem todos devem desejar servir. Qualquer ação diferente é abuso de autoridade e poder e desprezo ao exemplo de humildade deixado por Cristo.Filipenses 2.5-11 também fala da humildade de Cristo demonstrada do ato de obedecer até à morte, e morte de cruz. Aliás, a ênfase na morte de cruz revela que ela constituiu um dos pontos mais baixos da humilhação de Jesus. Segundo os padrões da época, não havia experiência mais repugnante e degradante (Dt. 21.22-23 e Gl. 3.13).Aqui cabe um alerta: precisamos também compreender que a sujeição à vontade do Pai pode trazer consequências terríveis e grande sofrimento. Basta ver o exemplo de Cristo: humilhação, dor e morte. Estamos prontos a obedecer como Cristo obedeceu? Será que se Deus nos revelar que nosso futuro será de sofrimento, continuaremos dispostos a obedecê-lo? Eis a verdade, que nada tem a ver com a prosperidade e o triunfalismo que vem sendo pregados por aí.A vontade do Pai prevaleceu sobre a vontade do Filho (Lc 22.42). Cristo, conhecedor da vontade de Deus, mas sem imposição ou coerção, decidiu se humilhar e obedecer. Ele assim sentiu, assim decidiu e assim o fez e plenamente consciente de que ao fazê-lo, sofreria um castigo que não era seu (Is. 53.5), suportaria a totalidade da ira do Pai (Rm. 5.18) e por Ele seria abandonado (Mt 27.46).Com a humilhação, Jesus foi exaltado e recebeu um nome que está sobre todo o nome, diante do qual todos os seres, nos céus e na terra, se dobrarão e toda língua confessará que Ele é o Senhor.Interessante pensar que, apesar do texto dizer que Cristo foi sobremaneira exaltado por Deus, a sua obediência não estava condicionada à recompensa da exaltação, embora o próprio Senhor tenha afirmado que os humilhados serão um dia exaltados (Lc. 14.11). Ele simplesmente obedeceu, sem almejar recompensa alguma.Entretanto, até mesma a exaltação final e universal de Cristo tem um objetivo bem definido: a glória de Deus Pai (v. 11). Segundo o exemplo e ensino de Cristo, a exaltação pela humilhação é uma consequência natural, mas ela não pode servir como incentivo para a obediência. Esta, pelo contrário, deve ter sempre como objetivo final a glória de Deus.Aquele que obedece a Deus pensando em uma recompensa final, aquele que se humilha diante da vontade do Pai almejando ser alvo de exaltação, delas não é digno.
II. Vejamos agora quais foram os quatro sentimentos que houve em Cristo Jesus
1. ESVAZIOU-SESe esvaziar significa desocupar o espaço;Também significa tirar a importância de...Jesus tirou de seu ser a importância de ser Deus; ele desocupou o lugar de Deus.Este sentimento é o que tem que prevalecer em nossas vidas. Temos que esvaziar o nosso ser.O mundo prega o sentimento de auto-exaltação.O Senhor nos ensina esvaziarmos do nosso ser.Ex:As pessoas querem ser deuses, famosas, grandes, egocêntricas, donas dos próprios caminhos, buscando cargos e usando estes para usurpar outros, querem ser agradados, porém Deus nos leva a desocuparmos a tudo (abrir mão). O esvaziar tem uma conseqüência em nossas vidas que é muito salutar: todas as vezes que nos esvaziarmos seremos levados ao leva ao serviço. Repare:
Esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo. Quem se esvazia =toma a forma de servo
Para verdadeiramente vivermos no corpo de Cristo nós não podemos nos preocupar de maneira nenhuma em sermos agradados. pois isso nos impedirá de sermos servos.Muitos problemas na igreja acontecem pelo fato de que pessoas se preocupam em receber honras e glorias. Elas ficam inoperantes por causa do egoísmo que impera em seu coração.Ela não chega a posição de servo pelo fato de estar cheia de si.
7 Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.8 Pois, se vivemos para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.Romanos 14.7-8
1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.2 Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.ROMANOS 15.1-3
2. HUMILHOU-SESe humilhar é uma virtude que nos dá um sentimento de nossa fraqueza.A humilhação como diz é uma virtude. Pra Deus é uma das virtudes mais linda, pois ela mostrará que uma pessoa não é soberba (orgulhosa) e se tem algo que Deus abomina é o soberbo.
6 Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.(Tiago4.6).
Dentro do corpo de Cristo é um sentimento que deve ser cultivado pois Cristo venceu com este sentimento.Reparemos no texto que os humildes recebem graça da parte do Senhor. Se você quer receber graça de Deus seja humilde.
A humildade é a virtude de considerar o próximo superior.Mesmo que você conheça o seu potencial ,você sabe as suas fraquezas.
4 nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros [superior]es a si mesmo;(Filipenses2.3).
Quando nos fazemos as coisas sem humildade o que ira existir é vangloria e a briga pois cada um se coloca acima dos outros.
A humildade é a chave para os relacionamentos.A humildade é a chave para a obediência.Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz(FILIPENSES 2:5-8)...humilhou-se-----e foi levado a obediênciaAqueles que se humilham são obedientes.Não são rebeldes e independentes.3 . Reduziu-se.
Esvaziou-se de Si mesmo (Fp 2.7) renunciou a:
a. Sua onipotênciab. Sua onisciênciac. Sua onipresençad. Sua igualdade com Deus Pai e com Deus Espírito Santo.e. Sua glória. Decidiu abandonar a glória celestial de Sua altíssima condição; da adoração dos anjos.
4 . Praticou a renúncia pessoal
Renunciou o direito de não sofrer e morrer na cruz. "E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade". Mt 26.42.
Também Jesus Cristo ensinou que os seus discípulos devem viver uma vida de renúncia:
A. Pedro e João renunciaram as redes, os peixes, os barcos para seguir Jesus Cristo. "Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que haviam feito. E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram". Lc 5.9-11. B. O jovem rico que queria ir para o céu, mas não renunciou as riquezas. "E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico". Lc 18.22,23.
C. O moço que ia sepultar seu pai, e outro que ia despedir da sua casa. E disse a outro: "Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixem aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vais e anuncia o reino de Deus. Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus". Lc 9.59-62.
D. Jesus disse que quem não renunciar tudo não pode ser seu discípulo. Pode ser até crente, mas não discípulos. Porque crente até os demônios são. "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem". Tg 2.19.
E. É preciso renunciar tudo para sair da categoria de "crente", para a categoria de "discípulo de Cristo". "Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim, e não aborrecer o seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo". Lc 14.25-27.
E ai meu irmão, você é um líder crente, ou um líder discípulo? Sua vida é uma renuncia, ou você vive o ensino religioso da época, que instrui os crentes a ter, possuir, reter o máximo? "Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo". Lc 14.33.
Há uma enorme diferença e contraste entre a "forma de Deus" e a "forma humana" de servo. Ele assumiu os atributos de um escravo. Quais são eles?
a) O escravo deve OBEDECER totalmente. É uma obediência dócil. Cristo comprometeu-se a obedecer ao Pai. Hebreus 5:8; Rm 1:1.
b) O escravo deve SERVIR e SERVIR. Pertence ao seu amo. Não tem direito a comprar propriedades, não tem direito à sua vida. Cristo viveu para servir. Mt 20.28.
Apesar de Jesus ser Deus, disse que não veio para ser servido, mas para servir. Em várias ocasiões Ele mostrou o sentimento que havia nele, como: Compaixão, quando o povo o seguia por três dias, e não quis despedi-lo com fome. Mc. 8:2. Quando as multidões o procuravam para que Ele as curassem, e Ele as curava. Como na Sua parábola do Samaritano, Ele reconciliou o homem com Deus, quebrando a parede da inimizade que havia entre os povos. Ele teve sentimento de tristeza, quando Lázaro morreu, e quando esteve a lamentar sobre Jerusalém, e disse que havia desejado juntar os seus filhos como a galinha ajunta os seus filhos debaixo das suas asas. Também quando satisfez o desejo de uma mulher estrangeira (mulher Cananita, não pertencente ao povo de Deus), e que possuía uma filha possessa, e suplicou-lhe que a curasse. Teve sentimento de perdão, quando Pedro o traiu. De submissão, quando foi a João para ser batizado nas águas do Jordão. Teve igualmente sentimento de amor fraterno, quando Ele chorou a morte de Lázaro. De dever, quando ia pelas aldeias cumprindo o seu ministério. De gratidão, quando Ele foi ressuscitar a Lázaro. De misericórdia do transgressor, quando lhe apresentaram uma mulher flagrada em adultério, e Ele lhe perdoou e a livrou da morte de apedrejamento. De confiança e submissão ao Pai, quando Ele teve que escolher os seus apóstolos. De intercessão, quando Ele fez a oração intercessória por seus discípulos, e extensiva a nós. De exortação e admoestação, quando em diversas ocasiões houve de mister. De organização, quando alimentou as multidões e mandou que os discípulos lhes mandassem assentar e as servissem os pães e os peixes; igualmente quando mandou que lhe preparassem a ceia páscoa. De falta de escrúpulos, quando deixou Maria lhe molhar os pés com lágrimas, beijá-los e enxugar-lhos com os seus cabelos. Além de se deixar perfumar abundantemente pela mesma. De se deixar beijar por seu traidor. De paciência, quando suportou até o fim os roubos de Judas Iscariotes.
E agora o apóstolo inspiradamente recomenda para nós que haja esses mesmos sentimentos em nós.
Antes de descrever a renúncia de Jesus, a Palavra de Deus afirma que devemos ter o mesmo sentimento que houve Nele, ou seja, também devemos ter o sentimento de renúncia. Entretanto, Jesus renunciou se esvaziando. Ele fez isso porque é Deus. Nós não temos do que nos esvaziar. Sendo assim, devemos perguntar: o que significa ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus?A palavra usada por Paulo no grego é uma derivação de fronesis, que transmite a idéia de uma habilidade para agir corretamente, de uma atitude consciente e desejosa. Isso nos ensina que devemos desejar ser como Jesus de forma prática e não teórica, devemos buscar o aperfeiçoamento em Cristo, de modo que os nossos desejos e as nossas atitudes apontem para ele.Que nossa vida seja permeada pela renúncia às paixões da carne! Que tenhamos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, de renúncia, para que, por meio de nosso testemunho "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp. 2.10-11 ) .Renuncie o seu eu e deixe Jesus habitar em você!